domingo, 5 de fevereiro de 2017

É você!

Ele não me notou de primeira. Nem na segunda, nem na terceira vez. Só me percebeu no quarto ato. Até então, eu também não tinha tomado ciência da sua nobre presença. Ali, naquele exato momento, senti um chamado diferente. Não tinha nenhum perfume especial nem uma figura de parar o trânsito. Mas tinha competência e uma certa bossa, algo que mexe com o passar dos dias. Em breves contatos, formou-se um curto-circuito. É a explosão de partículas dissonantes, que vislumbram um encontro homogêneo e inteiro.